"O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!
Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...
Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.
E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossivel que há-de vir!"
Florbela Espanca
Porque hoje me lembrei de ti, da nossa história, de nós!...
[MG]
domingo, 21 de setembro de 2008
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