domingo, 7 de dezembro de 2008

Perdida em recordações

Dou por mim a ver montras de lojas masculinas. Observo as gravatas. Imagino-as em ti. Continuo a achar que a cor de rosa te ficaria bem! Claro que a vermelha te fica muito melhor, ou a dourada da noite que nos conhecemos, ou a cor de pérola daquela noite!
Sabes tenho saudades das nossas surpresas. Perco-me na multidão que se arrasta pelo centro comercial. Perco-me nas nossas recordações.
Lembro-me daquela manhã de Domingo que foste ter comigo antes das 07:00... Beijaste-me, abraçaste-me e disses-te "vamos dormir?".
Tenho vontade de dormir nua aninhada em ti. Acho que nunca te disse, mas adorava dormir contigo!
Inevitavélmente lembro-me da nossa primeira noite. Estava tanto calor que tiras-te a t-shirt com que dormias e vestia eu, depois de me teres tirado o pijama claro! Curioso como estava calor numa manhã de Abril! E deixo-me me rir com o que me disses-te no fim!! Sabes que jamais me esquecerei dessa noite.
Disse-te tantas vezes que lhe perdi a conta, e volto a dizer - nunca te esquecerei M.
Não posso dizer que te amo, ou que algum dia vou amar alguém, mas sei que continuo a gostar de ti!

Porque te tornas-te especial [MG] !?

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Lágrima

"Cheia de penas me deito
E com mais penas me levanto
Já me ficou no meu peito
O jeito de te querer tanto


Tenho por meu desespero
Dentro de mim o castigo
Eu digo que não te quero
E de noite sonho contigo


Se considero que um dia hei-de morrer
No desespero que tenho de te não ver
Estendo o meu xaile no chão
E deixo-me adormecer

Se eu soubesse que morrendo
Tu me havias de chorar
Por uma lágrima tua
Que alegria me deixaria matar"
Amália Rodrigues

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Clarita PARABÉNS!


Clarinha hoje é o teu dia, e tu não sabes, mas vou dar-te um beijinho e um abraço forte pessoalmente!! Estou tão ansiosa!! :)
Conheço-te á pouco mais de um ano, mas posso garantir-te que agora que te conheço quero que estejas sempre presente na minha vida.
Tenho saudades de todos os nossos momentos juntas, as nossas aventuras na nossa casinha, os momentos de distração nas aulas, lembras-te quando fomos apanhadas pelo professor António Carlos a jogar á batalha naval? E quando passavamos aulas inteiras a mandar mensagens anónimas ao Marmé? tantas risadas!! :) As nossas viagens a Coimbra, Viseu, Porto, Lx... Não fomos de férias juntas, mas havemos de ir este ano! ;)
Fazes-me falta diáriamente, não á um unico dia que não pense em ti! Sinto falta que me faças o jantar e que gozes com os meus cozinhados, lembras-te de uma vez que fiz salsichas com cogumelos já não sei exactamente como mas que não era assim!? Ou quando fazias batatas fritas e não me deixavas entrar na cozinha!! Ou até daquela tua carne de porco doce!! :P Saudades de ver filmes de terror, do medo que tinhas de ficar ao escuro!! Saudades de quando não conseguiamos dormir e ficavamos até tarde na paródia!! Das nossas tardes de piscina!! De quando invadiamos o quarto da outra e descobrimos que eramos as "leca"!!Lo0l Ou de quando saiamos de te ouvir "Oh Lena vamos beber um moranguito!". Agora estás longe, não tenho a tua companhia e isso deixa-me triste! :(
Mas hoje vou estar um bocadinho contigo, sabes nunca fiz uma surpresa destas a ninguem, talvez porque ninguém o mereceu como tu mereces!
Uma vez disseste-me "estava a ver que nunca mais conhecia alguem como eu!", mas eu é que fico muito feliz por conhcer-te e ter-te como amiga! :)
Adoro-te minha amiga! E tenho muito orgulho em ti!
Estás aqui <3

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

O Cântico Negro

" "Vem por aqui" — dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidades!
Não acompanhar ninguém.
— Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí!
Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois, sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tetos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura!
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém!
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções,
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou,
É uma onda que se alevantou,
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
Sei que não vou por aí!"
José Régio

[Gostei! Talvez me identifique... ]

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Não queiras saber de mim...

Da próxima vez finge que não me conheces. Prefiro que não o manifestes mas sintas, a manifestar sem 0 sentir. Não me digas que tives-te saudades minhas, tenho o péssimo hábito de acreditar no que me dizem.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Não voltaria a falar com ele. Não queria! Ele magoava-a. Continuava a desiludi-la. Palavras sem importância. Palavras sem significados!
Agora, longe, e com calma pensava nos ultimos acontecimentos. Como pode ter percebido apenas agora?
Mas agora tinha tomado uma decisão, tudo estava claro no seu pensamento. Depois de tanto tempo. Finalmente! No entanto... Ainda tinha tanto para lhe dar, e sabia que ele também tinha algo mais a dar-lhe.
Porém sabia que tudo não tinha passado de uma pura fantasia, da fertil imaginação dela... e aí fora feliz! Mas estava na altura de voltar ao mundo real, onde nada é como nós queremos e imaginamos. Onde ninguém nos diz exactamente aquilo que gostariamos de ouvir.
Vivera este tempo todo num roll de mentiras, de facto era óptimo ouvir um "adoro-te" e acreditar nele, não por ser verdade, mas sim por ser o que ela queria tanto ouvir. Voltou a acreditar nos contos de fadas, nas histórias com finais felizes. Mesmo quando tudo apontava para o fracasso, ela acreditava quase que cegamente no sucesso daquela relação. Por vezes era tão ingénua!
Foi preciso cair, rebolar mais ainda no chão por vontade própria, levantar-se e atirar-se novamente do carro em andamento... e talvez nem assim tenha percebido a verdadeira essencia dele!
Mas numa manhã de um dia qualquer, de um mês qualquer e de um ano sem qualquer importância tinha acordado e percebido o que realmente queria. Não interessa quando, não lhe interessa a data, o tempo exacto, mas sim o pensamento, aquele pensamento que pode mudar tudo, a essencia da pessoa, que nos pode fazer ver que durante tanto tempo estivemos enganados, que tudo não passava de uma fraqueza...

domingo, 21 de setembro de 2008

Amor que morre...

"O nosso amor morreu... Quem o diria!
Quem pensara mesmo ao ver-me tonta,
Ceguinha de te ver, sem ver a conta
Do tempo que passava, que fugia!

Bem estava a sentir que ele morria...
E outro clarão, ao longe, já desponta!
Um engano que morre... e logo aponta
A luz doutra miragem fugidia...

Eu bem sei, meu Amor, que pra viver
São precisos amores, pra morrer,
E são precisos sonhos para partir.

E bem sei, meu Amor, que era preciso
Fazer do amor que parte o claro riso
De outro amor impossivel que há-de vir!"
Florbela Espanca


Porque hoje me lembrei de ti, da nossa história, de nós!...
[MG]

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Noite perfeita...

Bebia uma taça de champanhe, fumava um cigarro e olhava as luzes no horizonte enquanto esperava por ele. Tinha tudo preparado, as velas espalhadas pelo corredor até ao quarto, as pétalas de rosa sob a cama, os morangos, o chantily, a sua melhor lingeri, só faltava ele chegar! Olhava impaciente pela varanda, tentava abstrair-se. Queria tanto estar com ele, já tinha tantas saudades! O cheiro dele, os beijos, o toque no corpo dela que lhe elevava logo a temperatura, as palavras, as expressões, mas ele tardava em chegar. Que vontade de o agarrar e… Tocam á campainha, é ele, de fato, camisa preta e gravata vermelha, meu deus que homem!! Abre-lhe a porta, beijam-se perdidamente, oferece-lhe um ramo de rosas amarelas (as preferidas) com um cartao “Porque te tornas-te especial. Tenho suadades tuas…” agarra-a ao colo e leva-a para o quarto, deita-a sob a cama nas pétalas de rosas… Peça a peça vai caindo pelo chão, mostrando o desejo crescente, os corpos entralaçados, a pele escaldante, a vontade que tem um do outro. O desejo sem medida! E ali á luz das velas, rodeados de rosas amam-se vezes sem conta, até á exaustao. E adormecem abraçados um no outro…

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Caminha na rua. Observa a tipica calçada portuguesa. Passo lento. Não tem pressa. Nada a espera. Poderia sentar-se ali, no meio da calçada, que ninguem iria reparar nela. Podia ficar ali dias, talvez semanas e meses que ninguem daria pela sua falta. Tinha-se tornado um ser invisivel aos outros. Vagueava pelo mundo. O mundo dela. O mundo interior. Aquele que era só dela, a quem nunca permitiu entrada.

domingo, 3 de agosto de 2008

Tudo será diferente!!

Vê o seu reflexo na água. Não se reconhece a si própria. Não pode ser ela. Não! Senta-se no chão, deixando que a água lhe banhe os pés. E fica, assim, imóvel, durante horas, talvez dias, talvez anos, talvez apenas alguns meros segundos. Já perdeu a noção do tempo. Já perdeu a noção do espaço. E sobretudo já perdeu a noção de quem é aquela mulher sentada no chão á beira da água. Já não a reconhece. Já não se reconhece.
E não vale a pena olhar para trás. Pois vai encontrar aí a razão deste novo ser. O motivo. Vai se debater com a perda, a revolta, o ódio, e o pior deles todos, a vingança. A verdadeira culpada.
Tantas criticas disse, que agora se podem aplicar a ela própria. Criticou, mas tornou-se num ser igual ao criticado. E agora é demasiado tarde para voltar atrás. Agora é demasiado tarde para mudar o passado. Mas pode escolher o futuro, mas sabe que está cansada, sem forças, não vai conseguir.
Deita as costas na terra húmida, como que em sinal de derrota, olha o céu. Fecha os olhos. E passa-lhe tudo na memória. Lembra-se do princípio. Do meio. E do fim, principalmente do fim! E nem uma lágrima.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Tempo...tic tac!

O tic tac do relógio, que teima em não tirar dali, não a deixa dormir...

Acende a luz, senta-se na cama com os joelhos a roçar o queixo e observa os ponteiros a moverem-se. O tempo a passar. Segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses e anos. E ela imóvel. Sem reacção...

O que lhe resta? A incerteza do futuro. Um futuro sozinha. Por escolha própria? Talvez! Uma lágrima cai, e sem pedirem autorização muitas outras percorrem as suas faces. Deixa escorregar-se nos lençois, abraçar a almofada, e chora como á muito tempo não o fazia.

E amanhã é um novo dia, provavelmente um dia cheio de sol e cor. E ela tem mais uma oportunidade para mudar o que se arrasta á anos. Mas sabe que não o fará... Porque independentemende de achar que seria a melhor opção não é capaz. Já não tem forças pra lutar contra uma coisa que já sabe que perdeu, á muito.

Agora o destino que se encarre de a encaminhar... Porque ela ainda tem esperança. Porque ela ainda sonha. Porque a vida é feita de sonhos!...

E insiste em tentar dormir com aquele tic tac do relógio, que está ali á anos!!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sinto falta de um abraço forte...aquele abraço que só tu me sabes dar!...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Parabéns MANINHA!!

Andei á procura de uma foto nossa de quando éramos assim pequeninas..bem mais do que agora!! Daquelas de quando brincavamos ás Barbies, e aos Nenucos, e á professora e aluna com os livros da Anita..lembras-te mana? E quando nos escondiamos debaixo dos cobertores com medo da trovoada, e agora que tanto gostamos dos relampagos!! Mas acho que nao temos fotos dessas..ainda nao havia maquinas digitas :( Possa estamos a ficar velhitas mana! :P
Maninha linda do meu coração sabes que és aquela pessoa fundamental na minha vida, tenho a certeza que sem ti nao seria a pessoa que sou hoje..assim como tu nao o serias sem mim..sei que sou muito importante na tua vida e orgulho-me muito disso Tatiana, mesmo!
Já sao tantos e tantos anos de amizade..tantas e tantas historias, aqueles momentos as duas, só nossos mana..são tao bons!! Onde rimos e choramos..onde nos chateamos e apoiamos, onde tudo pode acontecer mas acima de tudo onde o sentimento verdadeiro permanece...
És aquela amiga de antes da primária e que espero ter ate ao ultimo segundo da minha vida..serás sempre a minha maninha do coração... Sempre mana!!AMO-TE Tatiana!! Jamais sairás do meu coração..és daquelas pessoas fundamentais.. <3
Parabens garota..aproveita bem esses 18 aninhos!! Ah espero que gostes da foto..axo que é das fotos mais lindas que tens! Maninha linda!!
Venero-te!! :P

domingo, 15 de junho de 2008

Sentia a falta dos dias chuvosos e enevoados, queria voltar ás origens onde chovia constantemente, onde tudo o que estivesse a mais de 5 ou 6 metros era desconhecido, por causa do nevoeiro.
Lembrava-se de uma tarde de sábado que tinha saído de casa á pressa para ir ao cinema – queria tanto ver aquele filme – e estava um daqueles dias chuvosos e enevoados que na altura tanto detestava quando tinha que sairá rua. Vestiu o casaco cor de pérola pelos joelhos, pegou no guarda-chuva amarelo canário e saiu porta fora para o temporal – queria mesmo ver aquele filme…
Levava o guarda-chuva na frente de encontro á chuva, não via mais do que o chão que pisava quando embateu em algo…
Pestanejou..agora ali só havia sol e sol e sol e calor, nada daquilo seria possível, sair á pressa para o temporal, por causa de um filme que queria mesmo ver, e regressar a casa de pés encharcados e a roupa húmida, despir-se, tomar um duche de agua bem quente, vestir o roupão fofo e quente e ficar enroscada no edredão a ler um bom livro, e entre cada capitulo pensar na sua tarde, e no filme que acabara por não ver…
Como sentia falta daquele tempo cinzento e chuvoso, do cabelo a escorrer agua porque se esquecera do guarda-chuva, de ver as gotas da chuva embaterem com força na janela, de olhar para a cidade e pensar como era triste, mas agora tinha saudades de tudo aquilo, ate das constipações que a deixavam de cama 2 ou 3 dias de nariz vermelho…
Saudades…

terça-feira, 3 de junho de 2008

A procura do amor...

"Na vida, concluiria um dia, todos têm direito a um grande amor. Uns achá-lo-iam num cruzamento perdido e com ele seguiriam até ao fim do caminho, teimosos e abnegados, até que a morte desfizesse o que a vida fizera. Outros estavam destinados a desconhecê-lo, a procurarem sem o descobrirem, a cruzarem-se numa esquina sem jamais se olharem, a ignorarem a sua perda até desaparcerem na neblina que pairava sobre o solitário trilho para onde a vida os conduzira. E havia ainda aqueles fadados para a tragédia, os amores que se encontravam e cedo percebiam que o encontro era afinal efémero, furtivo, um mero sopro na corrente do tempo, um cruel interlúdio antes da dolorosa separação, um beijo de despedida no caminho da solidão, a alma abalada pela sombria angústia de saberem que havia um outro percurso, uma outra existência, uma passagem alternativa que lhes fora sempre vedada. Esses eram os infelizes, os dilacerados pela revolta até serem abatidos pela resignação, os que percorrem a estrada da vida vergados pela saudade do que poderia ter sido, do futuro que não existiu, do trilho que nunca percorreriam a dois. Eram esses os que estavam indelevelmente marcados pela amarga e profunda nostalgia de um amor por viver." in A Filha do Capitão José Rodrigues dos Santos

terça-feira, 20 de maio de 2008

Destino errado...

O comboio começou a andar... Tinha os dias com que sempre sonhou pela frente! E um sorriso estampado no rosto. Não conseguia parar de sorrir, até já lhe doiam as faces! O revisor cada vez que passava por ela sorria-lhe. Devia aperceber-se do ar dela - totalmente apaixonada!! Um ou outro passageiro tambem lhe sorriam, devia estar mesmo com cara de parva!!
A distancia ia incurtando, e a ansiedade aumentava, estar nos braços dele - era o que mais desejava. Poder sentir o corpo dele a abraça-la, sentir o seu perfume, o carinho, o amor, a paixão, as saudades...
Sabia que ele estaria na estação á espera dela, que lhe daria aquele abraço fantástico, depositaria um beijo nos labios dela carregado de saudade, e lhe diria ao ouvido o quanto gosta dela, dariam as mãos e caminhariam para fora da estação...
Onde uma cidade fabulosa os esperava. Podia até ja sentir o cheiro da cidade ao entardecer, o ar húmido do rio a envolve-los. A sorrirem um para o outro, de mãos dadas. Felizes. Juntos!
Mas algo a despertou..tinha chegado ao seu destino, mas não era o destino com que sonhava..esse era bem mais á frente! Talvez um dia seja o destino dela...

sexta-feira, 16 de maio de 2008

A lua e uma estrela...

Assim vejo o céu. Assim ele se me mostra!
Pensamentos vagueiam... Desta vez bem definidos. Porque tudo se resume, apenas, áquilo que queremos ver... E pode ser tanto, e tão pouco. Tudo e nada! O resto da vida, ou o que passou! E, invariavelmente, á coisas que passam... Coisas que ficam... Existe sempre o momento, talvez o certo, para dizer "não", para dizer "agora acabou", para exprimir um "chega". Porque existem prioridades. Porque devemos ter em conta o nosso bem estar e o daqueles que gostamos. Porque a felicidade é a minha prioridade!

Momentos. Sorrisos. Lágrimas. Alegrias. Tristezas. Recordações! Não passam disso... E o tempo passa, e não espera.

Talvez noites bem passadas nunca se esqueçam. Mas e o resto da vida!? Lua á só uma, e apenas posso ver uma só estrela, mas existem milhares. Apenas temos de procurar!..

Hoje vou dormir bem. Estou em paz. Comigo mesma!!

domingo, 20 de abril de 2008

Distância...

“Sei que quando me separar de ti não vou sentir saudades nem medo de te perder, não vou cobrar a tua ausência porque já plantei uma semente no teu coração, não sei em que metade, mas também não me interessa. O que gosto em ti é de poderes ser tudo na minha vida, mesmo que nunca deixes de ser quem és, mesmo que nunca deixes de ser um caso, metade amigo, metade amante, com as mãos no meu corpo e o coração na minha boca. (…)
Nenhum rio corre duas vezes e o amor é um mistério em estado líquido que se pode solidificar numa relação quase perfeita ou evaporar-se com o tempo e a distância, chamando a ausência para o lugar do futuro. E quando o futuro é um lugar deixado vazio, nada mais á a fazer senão voltar para atrás e procurar, sem procurar, uma nova nascente. (…)
O pequeno mundo do coração é mais vasto, mais profundo e mais rico que todo o universo. (…)
O homem da minha vida tem de me desejar todos os dias e de me amar todas as noites. (…)” Margarida Rebelo Pinto in Vou contar-te um segredo

Porque já nem palavras minhas tenho…

Lua Cheia no dia dos teus anos..esta noite do mês traz-me tantas recordações, nossas!! Por mais que tente é inevitável não me lembrar de ti. Por mais tempo que esteja sem pensar em nós, á sempre uma noite que não consigo parar de pensar em ti! E saudades batem cá dentro. Que saudades do abraço mais bom que já me deste, á um ano atrás!
Saudades é tudo o que consigo dizer…
PARABÉNS!

segunda-feira, 31 de março de 2008

Sentir!

Uma foto. Um sorriso. Teu. Lindo! Ùnico! Saudades... De quando tudo começou. Da perfeição. Da felicidade que nos envolvia. Eras meu! E eu era só tua...
E agora? Anos depois... Perdes-te o sorriso para mim? Não existe perfeição? E a felicidade onde está? Não és meu. Deixei de ser tua, só tua...
Anos depois... Á coisas que continuam. Continuo a ter saudades tuas. Arrependo-me de cada não que disse. Desculpa! Tenta perceber-me. Eu tenho coração. Não mo partas mais...
Sorri para mim. Tens o sorriso mais lindo do mundo. Olha para mim. E não me digas "arranja melhor", mas sim "até á próxima"! Beija-me. Abraça-me com força. E jamais te esqueças da nossa ligação. Da Lua! Dos nossos momentos. Ùnicos.
Ès grande. E sabes onde estás, mas não destruas isso.
Será sempre assim!!

domingo, 9 de março de 2008

Capuchinho Vermelho

- Tu já és o lobo mau.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

- Porque gostas de mim?
- Porque és especial.
- E porque sou especial?
- Porque és diferente.
- E porque sou diferente?
Ele olhou para ela, ela tinha uma expressão visivelmente divertida, ele fazia-a feliz, sintia isso, sinti-o isso no exacto momento em que a olhou, o sorriso dela, a expressão dela, sem duvida que aquela mulher era diferente! Afinal que mulher compreenderia o que ela compreendia? Que mulher aceitaria o que ela aceita? Até ao momento era a única, e isso tornava-a diferente de qualquer outra, ela era especial...única!
- Porque estás no meu coração... acabou por responder.
Ela olhou com ternura para ele, este era sem duvida dos melhores momentos do dia, a cumplicidade que existia entre eles...
Adorava-o, tinha a certeza disso. E o que conta não é o passado nem o futuro, mas sim o presente, e no presente era com ele que ela estava, e isso basta!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

O quarto 13!..

Desta vez não me vens buscar á porta, como sempre o fizeste. Subo a grande escadaria, viro á esquerda, sorrio ao entrar no longo corredor, espero encontrar-te no quarto nº 13, o número da sorte como me disseste tu a primeira vez que me lá levas-te, lembras-te dessa noite!? Desta vez nem convidada sou, nem sequer sabes que aqui estou… Percorro o longo corredor, já o fiz tantas vezes contigo a meu lado, de mãos dadas, abraçados, mas desta vez estou sozinha e sinto uma determinação inexplicável, chego á porta nº 13 e bato suavemente, espero pacientemente que sejas tu a abrir, volto a bater talvez não tenhas ouvido por causa da musica que ouves e eu aprendi a gostar, The Verve, respiro fundo e espero, a porta abre-se e os meus olhos encontram os teus, estás visivelmente surpreendido, pisco-te o olho e digo “Estavas á minha espera doçura?”, sorris e deixas-me entrar, dou uma olhadela rápida ao quarto, encontra-se exactamente igual á ultima vez que aqui estive, e volto a pousar os meus olhos em ti, que saudades, mas controlo a vontade de me abraçar a ti, olhamo-nos mutuamente e após uns minutos de silencio… “Porque fugis-te de mim?” acabo por perguntar…

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Posso?

Se existem pessoas que se apaixonam por pessoas que odeiam, porque é que eu não me posso apaixonar por alguem que admiro!?