quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sinto falta de um abraço forte...aquele abraço que só tu me sabes dar!...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Parabéns MANINHA!!

Andei á procura de uma foto nossa de quando éramos assim pequeninas..bem mais do que agora!! Daquelas de quando brincavamos ás Barbies, e aos Nenucos, e á professora e aluna com os livros da Anita..lembras-te mana? E quando nos escondiamos debaixo dos cobertores com medo da trovoada, e agora que tanto gostamos dos relampagos!! Mas acho que nao temos fotos dessas..ainda nao havia maquinas digitas :( Possa estamos a ficar velhitas mana! :P
Maninha linda do meu coração sabes que és aquela pessoa fundamental na minha vida, tenho a certeza que sem ti nao seria a pessoa que sou hoje..assim como tu nao o serias sem mim..sei que sou muito importante na tua vida e orgulho-me muito disso Tatiana, mesmo!
Já sao tantos e tantos anos de amizade..tantas e tantas historias, aqueles momentos as duas, só nossos mana..são tao bons!! Onde rimos e choramos..onde nos chateamos e apoiamos, onde tudo pode acontecer mas acima de tudo onde o sentimento verdadeiro permanece...
És aquela amiga de antes da primária e que espero ter ate ao ultimo segundo da minha vida..serás sempre a minha maninha do coração... Sempre mana!!AMO-TE Tatiana!! Jamais sairás do meu coração..és daquelas pessoas fundamentais.. <3
Parabens garota..aproveita bem esses 18 aninhos!! Ah espero que gostes da foto..axo que é das fotos mais lindas que tens! Maninha linda!!
Venero-te!! :P

domingo, 15 de junho de 2008

Sentia a falta dos dias chuvosos e enevoados, queria voltar ás origens onde chovia constantemente, onde tudo o que estivesse a mais de 5 ou 6 metros era desconhecido, por causa do nevoeiro.
Lembrava-se de uma tarde de sábado que tinha saído de casa á pressa para ir ao cinema – queria tanto ver aquele filme – e estava um daqueles dias chuvosos e enevoados que na altura tanto detestava quando tinha que sairá rua. Vestiu o casaco cor de pérola pelos joelhos, pegou no guarda-chuva amarelo canário e saiu porta fora para o temporal – queria mesmo ver aquele filme…
Levava o guarda-chuva na frente de encontro á chuva, não via mais do que o chão que pisava quando embateu em algo…
Pestanejou..agora ali só havia sol e sol e sol e calor, nada daquilo seria possível, sair á pressa para o temporal, por causa de um filme que queria mesmo ver, e regressar a casa de pés encharcados e a roupa húmida, despir-se, tomar um duche de agua bem quente, vestir o roupão fofo e quente e ficar enroscada no edredão a ler um bom livro, e entre cada capitulo pensar na sua tarde, e no filme que acabara por não ver…
Como sentia falta daquele tempo cinzento e chuvoso, do cabelo a escorrer agua porque se esquecera do guarda-chuva, de ver as gotas da chuva embaterem com força na janela, de olhar para a cidade e pensar como era triste, mas agora tinha saudades de tudo aquilo, ate das constipações que a deixavam de cama 2 ou 3 dias de nariz vermelho…
Saudades…

terça-feira, 3 de junho de 2008

A procura do amor...

"Na vida, concluiria um dia, todos têm direito a um grande amor. Uns achá-lo-iam num cruzamento perdido e com ele seguiriam até ao fim do caminho, teimosos e abnegados, até que a morte desfizesse o que a vida fizera. Outros estavam destinados a desconhecê-lo, a procurarem sem o descobrirem, a cruzarem-se numa esquina sem jamais se olharem, a ignorarem a sua perda até desaparcerem na neblina que pairava sobre o solitário trilho para onde a vida os conduzira. E havia ainda aqueles fadados para a tragédia, os amores que se encontravam e cedo percebiam que o encontro era afinal efémero, furtivo, um mero sopro na corrente do tempo, um cruel interlúdio antes da dolorosa separação, um beijo de despedida no caminho da solidão, a alma abalada pela sombria angústia de saberem que havia um outro percurso, uma outra existência, uma passagem alternativa que lhes fora sempre vedada. Esses eram os infelizes, os dilacerados pela revolta até serem abatidos pela resignação, os que percorrem a estrada da vida vergados pela saudade do que poderia ter sido, do futuro que não existiu, do trilho que nunca percorreriam a dois. Eram esses os que estavam indelevelmente marcados pela amarga e profunda nostalgia de um amor por viver." in A Filha do Capitão José Rodrigues dos Santos