Vê o seu reflexo na água. Não se reconhece a si própria. Não pode ser ela. Não! Senta-se no chão, deixando que a água lhe banhe os pés. E fica, assim, imóvel, durante horas, talvez dias, talvez anos, talvez apenas alguns meros segundos. Já perdeu a noção do tempo. Já perdeu a noção do espaço. E sobretudo já perdeu a noção de quem é aquela mulher sentada no chão á beira da água. Já não a reconhece. Já não se reconhece.
E não vale a pena olhar para trás. Pois vai encontrar aí a razão deste novo ser. O motivo. Vai se debater com a perda, a revolta, o ódio, e o pior deles todos, a vingança. A verdadeira culpada.
Tantas criticas disse, que agora se podem aplicar a ela própria. Criticou, mas tornou-se num ser igual ao criticado. E agora é demasiado tarde para voltar atrás. Agora é demasiado tarde para mudar o passado. Mas pode escolher o futuro, mas sabe que está cansada, sem forças, não vai conseguir.
Deita as costas na terra húmida, como que em sinal de derrota, olha o céu. Fecha os olhos. E passa-lhe tudo na memória. Lembra-se do princípio. Do meio. E do fim, principalmente do fim! E nem uma lágrima.
E não vale a pena olhar para trás. Pois vai encontrar aí a razão deste novo ser. O motivo. Vai se debater com a perda, a revolta, o ódio, e o pior deles todos, a vingança. A verdadeira culpada.
Tantas criticas disse, que agora se podem aplicar a ela própria. Criticou, mas tornou-se num ser igual ao criticado. E agora é demasiado tarde para voltar atrás. Agora é demasiado tarde para mudar o passado. Mas pode escolher o futuro, mas sabe que está cansada, sem forças, não vai conseguir.
Deita as costas na terra húmida, como que em sinal de derrota, olha o céu. Fecha os olhos. E passa-lhe tudo na memória. Lembra-se do princípio. Do meio. E do fim, principalmente do fim! E nem uma lágrima.
1 comentário:
Adorei ='|
Profundo .. Realista .. Extramamente sentimental ..
Pedro
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