quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O vento sopra lá fora. Ela gostava de noites assim, tempestuosas. Aninhada algures num cobertor quentinho, em casa. Na casa dela, onde se sentia protegida. Hoje está longe, e hoje não gosta da ventania que se faz sentir na cidade, lá fora. Sente-se sozinha, desprotegida. E os pensamentos não ajudam. Porque á dias em que não é bom revisitar o passado. Pior ainda perceber todos os erros que esse passado transporta para o presente, mais drástico ainda o que levará para o futuro. Não que ela esteja arrependida. Não. Jamais. Nunca! Esse passado faz parte dela, do que ela é hoje. Seja numa cidade pequena no interior, seja numa cidade grande perdida na Europa. Ela será sempre ela, não mais isto ou menos aquilo, será assim, aqui e agora. Algures perdida no tempo…
Porque depois de todas as desilusões sofridas e causadas ela ainda sonha. Continua a sonhar. Porque ambiciona ser ainda mais feliz. Porque a felicidade será sempre a meta, seja ela qual for.
Se não fosse tão orgulhosa, se por vezes não tivesse tanto medo de mostrar os sentimentos, se por vezes não acha-se que ama mais do que é amada. Hoje diria que ama aquela amiga que lhe virou as costas, ou àquela que está distante, ou àquela que tem medo de a perder, ou àquela que quer que fique do lado dela para sempre, diria àquele amigo que está distante que tem saudades das loucuras que faziam juntos, ou àquele que se afastou que sempre sentiu a falta dele, diria á tia que a desiludiu, diria á sua mãe que a ama acima de qualquer coisa, diria ao seu pai que apesar de tudo tem muito orgulho nele, diria á sua avó que tem medo, muito medo de quando ela partir.

Porque á dias que realmente percebemos que á pessoas que não valem a pena. E vale mais tarde do que nunca!

Parece que a pita cresceu.

1 comentário:

Anónimo disse...

...yppah eb ot uoy tnaw tsuJ

n é dificil...